terça-feira, 11 de maio de 2010

Entendendo sobre hipertextos na Era Digital











Foto: Google


Hipertextos são informações encontradas no meio digital. Essas informações podem ser textos, imagens, documentos sonoros, páginas e gráficos que interligados formam novos hipertextos.

Ao navegar pelos inúmeros hipertextos que apareceram no texto da página principal, percebi que além de ser uma ação interessante e que exige atenção, era bastante divertido. Uma palavra (hipertexto) me levava a outra que já entrelaçava a novos significados.

A atenção que o usuário deve ter é a todo momento, pois a navegação entre os hipertextos da a ideia de formar uma grande rede de banco de dados dentro da web. Nesse sentido, Mielniczuk e Palácios (2002), Landow (1997) considera que “em meio digital, é possível acessar e acionar a intertextualidade ao infinito, pela navegação em um grande banco de dados”.

Navegar por exemplo no G1 _ Portal de notícias da Rede Globo http://g1.globo.com/, quando cliquei no hipertexto Nova explosão em mina deixa equipe isolada; há 8 mortos abriu uma página onde se pode ler a reportagem. Dentro da mesma, havia mais um hipertexto mina de carvão de Raspadskaya. Pode se observar também que logo abaixo da reportagem havia ainda o seguinte link: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/contato-com-equipe-de-resgate-e-perdido-apos-2-explosao-em-mina.html, para o leitor que desejasse saber qual era o endereço eletrônico da reportagem.

Mais abaixo, ainda havia alguns hipertextos de anúncios sobre minas, carvão e combustíveis todos esses se referiam à reportagem acima destacada. No lado, direito da tela ainda foram divulgados vários hipertextos de matérias relacionadas sobre essa temática.

Nesse contexto, conclui-se que no meio digital uma determinada informação não é publicada isoladamente, pelo contrário, é na verdade nós interligados que em conjunto dão ao usuário um amplo conhecimento sobre o que ele busca naquele momento.

terça-feira, 4 de maio de 2010

O computador no processo de ensino-aprendizagem: Prática e atuação de professores








Neuza Maria Maconi - Pedagoga, Especialista em Informática Educacional pela Finom-MG, pesquisadora na Formação de Educadores no uso do computador como ferramenta no processo ensino-aprendizagem, assessorada pela empresa Planeta Educação, Coordenadora de Informática Educacional da Rede Municipal de ensino de Lençóis Paulista;

Roseli Vicente Pulga - Pedagoga, Especialista em Educação Infantil pela FEA-Avaré e Coordenadora de Educação Especial, da Rede Municipal de ensino de Lençóis Paulista, pesquisadora na Formação de Educadores no uso do computador no processo ensino-aprendizagem, assessorada pela empresa Planeta Educação.

RESUMO: Este artigo nos leva a refletir sobre fatores importantes que influenciam educadores na utilização de computadores na escola e, consequentemente, seus impactos diretos no aprendizado dos alunos. A tecnologia da informação representa um importante papel no cenário da educação, não devendo, entretanto, representar uma finalidade em si mesma, mas, sim, sendo utilizada como ferramenta auxiliar no processo ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Conhecimento, Educação, Formação, Tecnologia, Integração.

ABSTRACT: This article leads us to reflect on important factors that influence educators in the use of computers in school and consequently their direct impacts on the learning of students. Information technology represents an important role in the scenario of education and should not, however, represent an end in itself, but being used as an auxiliary tool in the teaching-learning process.

Keywords: Knowledge, Education, Formation, Technology, Integration.

Nas últimas décadas, a aliança feita entre Ciência e Tecnologia provocou grandes mudanças que possibilitaram a aceleração do desenvolvimento tanto de uma, quanto de outra. De 1989 para cá, o avanço da tecnologia teve um ritmo, surpreendentemente, mais acelerado, ocupando espaços cada vez maiores em nossa vida cotidiana, não se podendo hoje conceber muitas de nossas rotinas e hábitos sem a atual tecnologia. Assim, não poderia a tecnologia passar despercebida por um setor bastante relevante da nossa realidade: a Educação.

O grande desafio da mediação pedagógica é a formação de pesquisadores críticos e reflexivos para se discutir ou analisar a atuação do professor na utilização dos recursos tecnológicos para ensinar, antes de nos precipitarmos na análise dos vários fatores já conhecidos e vivenciados nos laboratórios de formação pelos educadores [como o medo ou receio da máquina], que sabemos não serem os únicos responsáveis pelas dificuldades presentes na sua aplicabilidade como ferramenta para ensinar na sala de aula.

A educação escolar precisa compreender e incorporar mais as novas linguagens, desvendar os seus códigos, dominar as possibilidades de expressão e as possíveis manipulações. E é importante educar para usos democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias, que facilitam a evolução dos indivíduos. (MORAN, 2000, p.36)

Precisamos, então, analisar a sua formação profissional. A informática aplicada à educação ainda é um mistério para alguns professores e, segundo Valente (2003, s.p.), o “nó da questão” está na formação docente.

Para Tajra (2001, p. 113) a capacitação deve contemplar: “conhecimentos básicos de informática; conhecimento pedagógico; integração de tecnologia com as propostas pedagógicas; formas de gerenciamento da sala de aula com novos recursos”.

A introdução tecnológica no campo educacional ainda sofre restrições e desconhecimento pedagógico. A mudança de sociedade não altera somente a relação professor-aluno, mas também o ambiente histórico e cultural desses alunos em formação. Surgem novas formas de pensar e, consequentemente, alteração na construção de conhecimento, sendo a mediação pedagógica na formação um grande desafio desta na formação de pesquisadores críticos e reflexivos.

Muitos educadores ainda não sabem o que fazer com os recursos que a informática oferece e, nesse sentido, a chave do problema é a questão da formação, da preparação dos educadores para saberem utilizar esta ferramenta como parte das atividades que realizam na escola.

Esta formação ainda não propicia condições necessárias para que o professor domine a tecnologia como um processo que exige profundas mudanças na maneira de pensar do adulto. O objetivo da formação, além da aquisição de metodologias de ensino, é conhecer profundamente o processo de aprendizagem, como ele acontece e como intervir de maneira efetiva na relação com o computador, propiciando condições favoráveis para a construção do conhecimento. A ênfase do curso deve ser a criação de ambientes educacionais de aprendizagem, nos quais o aluno executa e vivencia uma determinada experiência, ao invés de receber do professor o assunto já pronto.

O reconhecimento de uma sociedade cada vez mais tecnológica deve ser acompanhado da conscientização da necessidade de incluir nos currículos escolares as habilidades e competências para lidar com as novas tecnologias. No contexto de uma sociedade do conhecimento, a educação exige uma abordagem diferente em que o componente tecnológico não pode ser ignorado.

Poderíamos tratar, então, da competência político-técnica-pedagógica dos professores, como sendo o eixo para viabilizar tais mudanças. (SAVIANI, 1983)

Na LDB é garantida a formação/capacitação em seus artigos 61, 67 e 87, inclusive em serviço, mas não basta constar em lei esse direito: é necessário que se prepare os professores para atuar no mundo, no qual diversos meios levam ao raciocínio e ao conhecimento e que, a aprendizagem pode acontecer de várias maneiras, além da tradicional aula expositiva. Nesse sentido, a escola e o professor têm papel fundamental na formação do aluno para a sociedade tecnológica, sem ficar à margem de seu processo, atingindo a todos com igualdade e possibilidades para sua participação na construção de conhecimento relevante à sua vida no meio social. A plena participação no mundo letrado também inclui conhecimento tecnológico, cuja mediação está pautada no trabalho docente.

O objetivo de introduzir novas tecnologias na escola é promover novas ações e práticas que não se podem realizar de outras maneiras. O aprendiz, utilizando metodologias adequadas, poderá utilizar estas tecnologias na integração de matérias estanques. A escola passa a ser um lugar mais interessante que prepararia o aluno para o seu futuro. A aprendizagem centra-se nas diferenças individuais e na capacitação do aluno para torná-lo um usuário independente da informação, capaz de usar vários tipos de fontes de informação e meios de comunicação eletrônica.

Às escolas cabe a introdução das novas tecnologias de comunicação e a condução do processo de mudança da atuação do professor [que é o principal ator destas mudanças] e, ainda, a capacitação do aluno para a busca correta da informação em fontes de diversos tipos.

É necessário, também, conscientizar toda a comunidade escolar, especialmente os alunos, da importância da tecnologia para o desenvolvimento social e cultural. O salto de qualidade utilizando novas tecnologias poderá se dar na forma de trabalhar o currículo e, também, através da ação do professor, além de incentivar a utilização de novas tecnologias de ensino, estimulando pesquisas interdisciplinares adaptadas à realidade brasileira.

As mais avançadas tecnologias poderão ser empregadas para criar, experimentar e avaliar produtos educacionais, cujo alvo é avançar um novo paradigma na Educação, adequado à sociedade de informação para redimensionar os valores humanos, aprofundar as habilidades de pensamento e tornar o trabalho entre mestre e alunos mais participativo e motivante. A integração do trabalho com as novas tecnologias no currículo, como ferramentas, exige uma reflexão sistemática acerca de seus objetivos, de suas técnicas, dos conteúdos escolhidos, das grandes habilidades e seus pré-requisitos, enfim, ao próprio significado da Educação.

No entanto, hoje já não basta às escolas estarem com seus laboratórios instalados. São necessárias mudanças profundas em procedimentos, que começam pela formação de toda a equipe escolar e que esta seja de forma prática e contínua, pois a Educação é dinâmica (gente chegando... gente saindo...) e o nosso compromisso deve ser numa visão de desenvolvimento humano em seu sentido mais amplo - de criação, transformação, autonomia e emancipação.

Muitas vezes, as aulas oferecidas aos professores limitam-se a encontros de treinamento, apresentação de softwares, palestras sobre a importância do uso da informática e, quando não, a um treinamento tecnológico com fundamentação pedagógica excelente, mas sem aplicabilidade e oportunidade de análise e construção de seu uso na prática pedagógica. Capacitação e formação que levem a mudanças devem ir além do passar informação de técnicas operacionais, e sim, deve ser de forma integrada, ou seja, que o pedagógico e o técnico possam ser construídos juntos, mediante a necessidade.

Apesar de as tecnologias mais modernas, principalmente a Internet, não estarem acessíveis de forma democrática, em função da comercialização elitista é sabido que elas detêm enorme poder de motivação para o aluno porque proporciona ambientes atraentes e dinâmicos de informação e dados, textos e imagens, que podem ser reconstruídos.

Neste sentido, integrar as tecnologias como apoio ao ensino-aprendizagem é um grande desafio para a educação, especialmente na rede pública de ensino para dar igualdade de condições aos educandos. O educador necessita buscar ferramentas eletrônicas para atender a necessidade e curiosidade dos educandos. São necessárias novas competências e atitudes para que o processo de ensino-aprendizagem seja significativo, possibilitando criar, recriar, enriquecendo o processo. "O manejo inteligente da presença virtual requer professores devidamente preparados. Esta é a condição decisiva. De pouco adianta colocar computador e parabólica na escola se os professores não souberem transformá-los em meios para a aprendizagem do aluno" (Demo, in Silva, 2003, p. 84).

Para Dowbor (2001), a educação assume a função de ponte entre escola e esse universo de tecnologias de informação, sendo ao mesmo tempo um desafio e uma oportunidade. Desafio porque invade nosso cotidiano e exige que nos atualizemos. Mudar e adaptar-se rapidamente às mudanças é questão de sobrevivência e oportunidade, no sentido que o conhecimento é a base da educação, influenciando e determinando o nosso desenvolvimento.

E ainda, pensando no potencial que os computadores têm em despertar a curiosidade e aumentar a criatividade, principalmente nos casos de utilização no auxílio à aprendizagem, e por serem uma ferramenta poderosa de auxílio no uso de softwares educacionais, proporcionar produtividade maior em relação ao tempo para os estudos e à necessidade de uma formação continuada. Ressaltando-se, ainda, a importância do preparo dos educadores através da utilização de técnicas relacionadas com a tecnologia, o que significará um aperfeiçoamento efetivo no ensino e, neste caso, a eficácia da viabilização de projetos de uso das tecnologias nas instituições de ensino que se faz cada vez mais necessários.

Com o objetivo de analisar a atuação dos professores de uma escola da rede municipal de Lençóis Paulista, estado de São Paulo, no uso do computador como ferramenta pedagógica de ensino, é que nós propusemos a, através de observação e pesquisas, diagnosticar qual o papel do educador no uso do computador como recurso bem como, analisar situações, durante as aulas, de como o computador é utilizado e ainda, o que pensam os educadores com relação ao uso do mesmo contribuindo assim, para o despertar da importância para o desenvolvimento das diversas habilidades humanas centrada numa proposta de nova prática pedagógica para o desenvolvimento de seu trabalho com o uso do computador.

Com as observações durante a realização deste artigo será possível concluir que estas proporcionam aos educadores a oportunidade de mudança de postura em suas práticas pedagógicas, com o enfoque no uso do computador e a visão sobre a sua utilização.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Informática e Formação de Professores. Cidade MEC, 2000. (Col. Estudos de Educação a Distância, vol. 2). Ed. Mec. Série de Estudos de Educação a Distância, volume 2. 2000.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
MORAN, J. M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo. Papirus, 2000.
SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva. Alfabetização Tecnológica do professor Vozes. 2000
TAJRA, Sammya Feitosa. Informática na Educação, Novas Ferramentas Pedagógicas 2001.
VALENTE, José Armando. Formação de Profissionais na Área de Informática em Educação. Campinas: Editora da Unicamp, 1993.



Receita da Vida











FOTO: Ana Patricia Almeida



Ingredientes:

Família (é aqui que tudo começa)
Amigos (nunca deixe faltar)
Raiva (se existir que seja pouca)
Desespero (pra quê)
Paciência (a maior possível)
Lágrimas (enxugue todas)
Sorrisos (os mais variados)
Paz (em grande quantidade)
Perdão (à vontade)
Desafetos (se possível nenhum)
Esperança (não perca jamais)
Coração (quanto maior, melhor)
Amor (pode abusar)
Carinho (essencial)

Modo de preparar:

Reúna a sua família e os seus amigos.
Esqueça os momentos de raiva e desespero passados.
Se precisar use toda sua paciência.
Enxugue as lágrimas e as substitua por sorrisos.
Junte a paz e o perdão e ofereça a seus desafetos.
Deixe a esperança crescer no seu coração.
Nem sempre os ingredientes da vida são gostosos,
portanto saiba misturar todos os temperos que ela oferece,
e faça dela um prato de raro sabor.
Deste modo, prepare sua melhor receita de vida
Nunca economize o amor...
"Como vale a pena viver"...


Texto disponível no site TIO CHOQUITO

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Quem sou eu como professor?











FOTO: Ana Patricia de Almeida


A formação de uma pessoa não se limita à escola, mas a obtenção do conhecimento está ligada às praticas educacionais repassadas pelas instituições de ensino ao longo da vida do indivíduo. Ora, o estímulo que se dá a uma criança para que a mesma desenvolva a aprendizagem de um determinado jogo não será com o mesmo método que se ensina a um idoso, ou a um adolescente, por exemplo. Assim, Jose Armando Valente defende a ideia de que cada fase da vida de um indivíduo deverá receber uma específica proposta de aprendizagem.

Sobre as fases da nossa vida, o autor ressalta que é na infância e na velhice que se observa uma maior demonstração de vontade de se aprender algo e que é nela que o nosso conhecimento é construído. Aprende-se, portanto, a falar, a andar, a ouvir, a entender os laços com a mãe na hora da amamentação quando criança.

Enquanto que na velhice, Valente explica que a aprendizagem já não é mais uma informação “maçante” como no tempo de escola que fora ensinada, agora a diferença está no prazer com o que se tem em receber esse conhecimento.

O texto destaca o crescente aumento de universidades que, atualmente, trabalham projetos de extensão para a melhor idade. Nesse contexto, o autor aproveita para esclarecer que o intuito não é de fato transmitir a informação, a aprendizagem vai ao encontro de debates, grupos de discussões, dinâmicas educativas constados em uma grade curricular diferenciada.

Apesar de todo esse incentivo a uma aprendizagem continuada ao longo da vida, Jose Armando é enfático ao dizer que a educação é uma forma de se conquistar um diploma.

Por isso, vemos cursos com um mínimo tempo de duração ou uma disponibilização de ambientes de aprendizagem seja virtual ou mesmo através de um agente de aprendizagem. Nessa mesma linha de raciocínio, vemos que se importa apresentar ao indivíduo as várias oportunidades para que ele aprenda e interaja com o mundo.